domingo, 21 de agosto de 2011

A comunicação com os Bebês


A explosão da linguagem

Antes mesmo de falar, as crianças já se comunicam
com os pais por meio de olhares, gestos e sorrisos
Por que as meninas andam, falam e aprendem antes dos meninos?
Não há conclusões definitivas, mas suspeita-se que sejam fatores hormonais que variam com o sexo. O desenvolvimento tende a se igualar na pré-adolescência
Não importa que seja em português, inglês, árabe ou japonês. O processo de desenvolvimento da linguagem nas crianças é invariavelmente o mesmo. Sempre a mesma impressionante viagem rumo ao conhecimento. Uma viagem que começa desde os primeiros minutos de vida do ser humano. Recém-nascidos com apenas 4 dias de idade conseguem distinguir os sons de uma língua dos sons de outra. Bebês brasileiros mamam melhor quando ouvem alguém falando português do que falando espanhol. E os espanhóis fazem o oposto. É assim no mundo todo, em todas as cerca de 10.000 línguas existentes no mundo. A aquisição de vocabulário de uma criança está diretamente ligada ao quanto a mãe fala com ela. Com 1 ano e 8 meses, filhos de mães que conversam bastante em casa falam 130 palavras a mais do que outros na sua idade. Com 2 anos, a diferença é de quase 300 palavras. Mães que usam sentenças complexas, não se restringindo só ao bi-bi e au-au, têm filhos que também falam de forma mais complexa.
Como a criança só será capaz de dizer o primeiro "mamãe" ou "papai" perto dos 12 meses de vida, até conseguir isso ela se vira muito bem com uma grande ferramenta que tem para expressar ao mundo o que sente ou quer: seu corpo. Usa o que os estudiosos chamam de linguagem não-verbal. Observe. Toda vez que seu bebê chora, dá um sorriso, faz uma expressão facial, emite sons, se balança dentro do berço ou vira a cabeça para o lado, ele está se comunicando. Está conseguindo, com eficiência, dizer algo que, nessa fase, é demonstrar prazer ou desprazer. "Essa é a fase em que o corpo fala", diz a psicóloga Maria Martha Hübner, da Universidade Mackenzie, em São Paulo. O que a criança pequena faz é operar com o princípio do "tudo ao mesmo tempo, agora".
Como num sistema multimídia, em que som, imagem e movimento facilitam a compreensão, ela usa todos os órgãos dos sentidos para receber e mandar mensagens. "O bebê vive e expressa a emoção no próprio corpo. Se ele sente um desprazer, o choro é a forma de dizer isso", explica a psicóloga paulista Ceres Alves de Araujo. Por meio do olhar da mãe, da entonação de voz, da expressão facial, das pausas na fala do adulto, ele entende as coisas à sua volta. Os órgãos do sentido funcionam como um radar. "O bebê não entende o conceito da frase falada, mas sabe o que está por trás disso", diz Ceres. Ele percebe a diferença de ser chamado com uma voz suave ou ríspida, ser pego no berço de modo carinhoso ou apressado, ou ter a fralda trocada por alguém com cara amarrada ou sorriso aberto. Em resposta, a criança usa recursos corporais como sorrir, franzir o cenho, mexer as mãos ou até abrir um berreiro.
 Veja a reportagem completa no site abaixo:

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